domingo, 15 de novembro de 2020

Atividade complementar de Ciências – Educação de Jovens e Adultos – 2º Segmento

C:\Users\AnaPaulaDomingos\Desktop\logo certo.jpg

Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais

Divisão de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos


Professor: Eduardo Santos Gama - Disciplina Ciências - Email: edusantosgama@gmail.com

 

NOME:________________________________________________________________data:___/____/____.

 

Atividade complementar de Ciências – Educação de Jovens e Adultos – 2º Segmento


Arboviroses: Dengue, Chikungunya e Zika

Um arbovírus é um vírus hospedado essencialmente por artrópodes, como os mosquitos. Podem ser patogênicos para os humanos (já foram identificadas mais de 50 espécies causadoras de arbovirose). Os vírus ficam armazenados/depositados no corpo de artrópodes e por vezes aí proliferam, sem causar dano ao animal.  

Os arbovírus multiplicam-se nos tecidos dos organismos dos artrópodes, que se tornam vetores depois de sugarem sangue de hospedeiros. O período de desenvolvimento do arbovírus ocorre dentro do organismo do artrópode, após o qual o vírus poderá ser transmitido a novos hospedeiros suscetíveis, através da picada desses animais. Os arbovírus são encontrados em todo o mundo. Atualmente, são conhecidos ao redor de quinhentos espécies, entre as quais mais de duzentas são veiculadas por mosquitos. Entre os mais importantes para a saúde pública, podem-se citar o vírus da febre amarela, os da dengue (tipos 1 a 4), Zika,  Chikungunya, Febre Amarela, o Mayaro e a Meningite. entre outros. As três doenças são transmitidas pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti infectado. O Aedes aegypti  pode transmitir o vírus durante todo seu ciclo de vida, que dura, em média, 30 dias. 

O Aedes aegypti é o nome científico de um mosquito ou pernilongo que transmite a dengue, febre amarela urbana, além da zika e da chikungunya, doenças chamadas de arboviroses. Possui uma característica que o diferencia dos demais mosquitos, que é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. O Aedes aegypti não é um mosquito nativo, originário da África, já foi eliminado do Brasil na história do controle da dengue em 1955, retornando em 1976 por falhas de cobertura de ações do controle. Provavelmente teve sua reintrodução por meio de fronteiras e portos. Alcança altas infestações em domicílios localizados em regiões com altas temperaturas e umidades, principalmente na época chuvosa e quente (verão), típica de países tropicais como o Brasil. O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti compreende quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. Os ovos são depositados em condições adequadas, ou seja, em lugares quentes e úmidos, preferencialmente depositados em lugares próximos a linha d’água, em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas, dentro ou nas proximidades das casas, apartamentos, hotéis, ou em qualquer local com água limpa parada. Apesar disso, alguns estudos apontam focos do mosquito em água suja também. O macho alimenta-se de seivas de plantas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue humano para o amadurecimento dos ovos, que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.Aedes_shutterstock_mrfiza_87576961.png

Os arbovírus são causadores de infecções clínicas e subclínicas, que se manifestam sob a forma de quatro síndromes: encefalites, febres benignas de curta duração, febres hemorrágicas e poliartrite acompanhada de erupção cutânea. Os quadros são de gravidade variada e podem apresentar sintomas intermediários a dois extremos clínicos. Os sintomas são: febre, erupções cutâneas, artralgia, síndrome neurológica, síndrome hemorrágica. 

Não existe tratamento específico e vacina para o Zika e Chikungunya. Para a Dengue já existe a vacina “Dengvaxia” produzida pela farmacêutica Sanofi Pasteur, no entanto, de acordo com a recomendação atual do fabricante e da Organização Mundial de Saúde – OMS, essa vacina só é recomendada para aqueles que já tiveram dengue ou populações nas quais a maioria das pessoas já foram infectadas, pois pode aumentar o risco de dengue grave em pessoas que não foram infectadas anteriormente.  A vacina "Butantan-DV” do Instituto Butantan, entre outras, estão em fase de estudo e ainda não estão disponíveis. Cuidados para aliviar os sintomas são: a ingestão de líquidos e controle da febre e da dor. É importante não tomar medicamento por conta própria, principalmente ácido acetilsalicílico (A.A.S.) e anti-inflamatórios que podem provocar hemorragias.

Dengue

No mundo são registrados de 50 a 100 milhões casos por ano. No Estado de São Paulo foram contabilizados 670 mil casos confirmados em 2015 e segundo o CCD/CVE 2016, os anos de 2007, 2010, 2011, 2013 a 2015 foram epidêmicos. O número de casos confirmados de 1987 à 1999 foi de 61320 e de 2000 à 2015 um total de 1 743 381. Alguns fatores importantes que colaboram para a disseminação desses vírus são: A globalização, o crescimento desordenado da população, as mudanças climáticas, as mudanças na atividade dos vetores, suas mutações genéticas e ampliação de suas áreas de atuação, assim como, a existência de criadouros.

A dengue é uma doença causada por quatro diferentes sorotipos (DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4). O  vírus denv (da dengue) e zikv (Zika) são espécies do gênero flavivirus pertencentes à família viral Flaviviridae; o chikv (Chikungunya) é um alphavírus da família Togaviridae e são transmitidos, principalmente, pela picada do mosquito do gênero Aedes. Nas Américas, o principal transmissor é o Aedes aegypti, enquanto na Ásia destaca-se o A. albopictus. A pessoa que adquire um desses sorotipos fica imune a ele pelo resto da vida, mas não aos demais. Quadros graves são mais comuns em episódios subsequentes. Observa-se que não há transmissão de pessoa a pessoa, no entanto, há registros de transmissão da mãe para o feto e por transfusão de sangue, no início é difícil diferenciar a dengue de outras doenças.

A dengue pode ser classificada tradicionalmente em dois tipos principais: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica é relativamente mais comum e seus quadros são menos graves. Isso não significa, no entanto, que esse tipo da doença deva ser tratado com menos atenção, uma vez que a dengue, em qualquer uma de suas formas, pode levar à morte. Dentre os sintomas da dengue clássica, podemos citar febre alta de surgimento repentino (39º a 40°), dores de cabeça, atrás dos olhos e no corpo, manchas e coceira na pele, náuseas, vômitos e tontura, são na maioria leves e às vezes nem há sintomas, geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada e tem uma duração de 2 a 7 dias. A febre costuma diminuir ou desaparecer entre o 3º e 7º dias da doença. Na dengue hemorrágica, por sua vez, há dores abdominais intensas e contínuas, vômitos que não cessam, sangramentos na boca, nariz e gengiva, sede, dificuldade respiratória, queda de pressão arterial/tontura, sonolência e agitação. Esses sintomas tornam-se mais graves rapidamente, provocando até mesmo choque e a morte do paciente. A confirmação do diagnóstico de dengue é feita com base nos sintomas apresentados, nos exames físico e laboratoriais. O hemograma (hematócrito e plaquetas) pode auxiliar e agilizar os cuidados que o doente deve ter.

Chikungunya

Esse nome é derivado de um dos idiomas oficiais da Tanzânia, pela aparência curvada dos doentes com dor. Não há transmissão de pessoa a pessoa, nas gestantes, pode haver transmissão no parto e é possível a transmissão por transfusão sanguínea.

Os sintomas aparecem de 2 a 10 dias após a picada, febre alta de início rápido, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele e dores no corpo, principalmente dores intensas simétricas nas articulações dos pés, mãos, dedos, tornozelos, punhos e joelhos. As dores nas articulações podem ser aliviadas com compressas frias de quatro em quatro horas, por 20 minutos. Os sinais e sintomas  tanto da Dengue e Chikungunya tendem a ser mais intensos em crianças e idosos, pessoas com doenças crônicas têm mais chances de desenvolver formas graves da doença. 

Zika

Os sintomas desaparecem espontaneamente de 3 a 7 dias, a transmissão pode acontecer da mulher grávida para o feto, por transmissão sexual e transfusão de sangue. A maioria das pessoas infectadas não desenvolve manifestações clínicas, mas podem ter dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas, coceira na pele e vermelhidão nos olhos. Em caso de gestante, o vírus pode causar abortamento e microcefalia no feto. Formas graves e atípicas são raras, mas podem evoluir para o óbito. Em caso de sintomas sempre procurar serviço saúde. Deve se manter todos os bebês com microcefalia em consultas e ser acompanhados em serviços especializados para estimulação precoce.

A prevenção ocorre pela eliminação dos criadouros de mosquito, uso de roupas que minimizem a exposição, uso de repelentes, inseticidas domésticos e mosquiteiros, instalação de telas em portas e janelas.

Fonte: ARBOVÍRUS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2020. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arbov%C3%ADrus&oldid=57935165>. Acesso em: 1 abr. 2020.

Questões

  1. O mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, também é o responsável pela transmissão de outras arboviroses, como a febre amarela urbana, a chikungunya e a zika. Diante desse fato, os moradores devem:

 

  1. Trocar mensalmente a água dos vasos de plantas e flores, sem precisar lavar os vasos;

  2. Eliminar todos os recipientes com água parada, que são criadouros para o mosquito;

  3. Realizar desinsetização semanalmente nas suas residências;

  4. Solicitar que o serviço de zoonoses aplique inseticida (fumacê) nas ruas diariamente;

  5. Instalar mosquiteiros sobre as camas para evitar serem picados à noite.

 

  1. Completar a cruzadinha com as palavras que correspondem às afirmações abaixo.

 

  1. Devemos mantê-la sempre bem fechada;

  2. Usados para decorar a casa, não devemos deixar que acumulem água;

  3. Nome do mosquito transmissor da dengue;

  4. Em cima de nosso telhado, devemos sempre mantê-la limpa, pois na época da chuva, ela pode acumular água, contribuindo para o desenvolvimento do mosquito;

  5. A dengue é uma doença causada por um... ?;

  6. Muito útil em veículos automotores, mas, quando descartado de forma inadequada, pode se tornar um criadouro do mosquito da dengue;

  7. É importante colocá-la em vasos de plantas para que não ocorra o acúmulo de água;

  8. É uma das fases do mosquito da dengue;

  9. Nele jogamos todas as coisas que não utilizaremos mais;

  10. É nela que o mosquito se desenvolve.Diagrama, Desenho técnico

Descrição gerada automaticamente

domingo, 1 de novembro de 2020

Atividade 06 – Educação de Jovens e Adultos – 5º e 6º termos

 C:\Users\AnaPaulaDomingos\Desktop\logo certo.jpg

Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais

Divisão de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos


Professor: Eduardo Santos Gama - Disciplina Ciências - E-mail: edusantosgama@gmail.com

 

NOME:________________________________________________________________data:___/____/____.


Atividade 06 – Educação de Jovens e Adultos – 5º e 6º termos - 2º Segmento

E-mail geral a sala: eja56flaminio@gmail.com  - (02/11/2020 A 13/11/2020)

O Reino Animal – Animais Vertebrados - Peixes


Animais Vertebrados são seres que possuem endo-esqueleto ósseo ou de cartilagem, com vértebras que se desenvolvem na fase embrionária e podem ou não permanecer, sendo a presença de crista neural e dos anexos embrionários, características exclusivas deste subfilo. Com mais de 50 mil espécies, os vertebrados conquistaram os ambientes aquático, terrestre e aéreo. Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos estão abrigados neste grupo.

Os peixes são um grupo de animais vertebrados aquáticos que se destaca por sua grande diversidade de espécies. Os peixes são encontrados nos mais variados ambientes aquáticos e caracterizam-se por serem o grupo mais numeroso e diversificado entre os vertebrados. Esse grupo inclui os agnatos, que não possuem mandíbula, os peixes cartilaginosos, que possuem esqueleto formado por cartilagem, e os peixes ósseos, que possuem o esqueleto ósseo.

Os peixes possuem um sistema digestório completo, com intestino terminado em cloaca nos peixes cartilaginosos e em ânus nos peixes ósseos. O sistema excretor desses animais é formado por um par de rins. Nos peixes cartilaginosos, é excretado principalmente ureia, e nos peixes ósseos observa-se a eliminação de amônia. O sistema circulatório é fechado e observa-se a presença de um coração com duas cavidades: um átrio e um ventrículo. Nesse importante órgão bombeador de sangue, há apenas sangue venoso. Para viver no meio aquático, os peixes apresentam uma grande quantidade de adaptações, destacando-se a presença de brânquias. Esses órgãos em formato de lâmina e ricamente vascularizados permitem a troca gasosa entre a água do meio e o sangue do animal, o que constitui a respiração branquial. A água inicialmente entra pela boca e é conduzida até as brânquias, por onde é eliminada. Além da presença de brânquias, os peixes possuem um corpo com formato hidrodinâmico que auxilia a movimentação na água. Normalmente os peixes apresentam o corpo fusiforme, ou seja, alongado e com as extremidades afiladas, o que possibilita uma melhor natação. Atualmente, considera-se o tubarão como o peixe com melhor hidrodinâmica. Além do formato característico, os peixes possuem uma grande quantidade de muco em sua pele, o que ajuda a diminuir o atrito com a água. O muco, assim como as escamas, também possui papel importante na proteção do peixe contra patógenos. Destaca-se também a presença de nadadeiras, que variam em forma, tamanho e posição em cada espécie de peixe. Essas estruturas possuem como principais funções: manter o equilíbrio do peixe, ajudar na mudança de direção e profundidade e atuar como propulsoras, como é o caso da nadadeira caudal.

Os peixes precisam de estratégias para evitar o afundamento, uma vez que possuem densidade maior do que a da água. A flutuação é garantida em peixes cartilaginosos pela presença de um fígado desenvolvido e com grande quantidade de gordura. Já em peixes ósseos, existe a presença de uma bexiga natatória, um órgão hidrostático que permite que o peixe nade para o fundo e para a superfície. Os peixes possuem poderosos e eficientes órgãos sensoriais, como a linha lateral. Essas estruturas localizadas lateralmente permitem que o animal consiga captar movimentos na água e evitar predadores. Além das linhas laterais, os peixes contam com lobos olfativos desenvolvidos, que permitem a percepção de cheiros, e com as ampolas de Lorenzinique permitem a captação de correntes elétricas produzidas por outros animais. Essas ampolas são encontradas apenas em peixes cartilaginosos. A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos cartilaginosos, ocorre fecundação interna; já na maioria dos peixes ósseos, ocorre fecundação externa. Nos peixes ósseos, pode-se observar em algumas espécies o desenvolvimento indireto com a formação de larvas e o desenvolvimento de uma fase denominada de alevino.

Fonte: 

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Peixes; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/peixes.htm. Acesso em 28/10/2020.

Atividade

  1. Os peixes constituem um grupo numeroso de vertebrados que ocupam os ambientes aquáticos do planeta. Sobre esses organismos, marque a alternativa correta:

  1. Os peixes possuem sistema digestório incompleto.

  2. Os peixes podem ser classificados em agnatos, cartilaginosos e ósseos.

  3. O sistema circulatório dos peixes é fechado e apresenta um coração com três cavidades.

  4. A respiração dos peixes é do tipo pulmonar.

  5. A principal excreta dos peixes cartilaginosos é a amônia.

 

  1. Os peixes vivem em ambientes aquáticos e, para sobreviver nesse ambiente, contam com uma variada quantidade de adaptações. Uma dessas adaptações é a bexiga natatória, que possui como função:

  1. impulsionar o corpo do animal pela água.

  2. proteger o peixe contra contaminação por patógenos.

  3. garantir a fecundação interna de algumas espécies.

  4. controlar a profundidade do peixe na água.

  5. captar os movimentos da água.

domingo, 18 de outubro de 2020

Atividade 05 – Educação de Jovens e Adultos – 5º e 6º termos

C:\Users\AnaPaulaDomingos\Desktop\logo certo.jpg

Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais

Divisão de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos


Professor: Eduardo Santos Gama - Disciplina Ciências - E-mail: edusantosgama@gmail.com

 

NOME:________________________________________________________________data:___/____/____.


Atividade 05 – Educação de Jovens e Adultos – 5º e 6º termos - 2º Segmento

E-mail geral a sala: eja56flaminio@gmail.com  - (19/10/2020 A 30/10/2020)

Os reinos dos Seres Vivos – Reino Animália ou Metazoa

 

O Reino Animália, também conhecido como Metazoa, engloba os organismos multicelulares, eucariontes e que apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, não são capazes de produzir seu próprio alimento. Apesar de serem bastante distintos anatômica, morfológica e fisiologicamente, todos os animais possuem as três características citadas.

Este reino conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais de 30 filos. Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção, apesar de existirem também representantes que não se locomovem. Além disso, os animais possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem tecidos verdadeiros.

No que diz respeito ao habitat, os animais também apresentam grande variabilidade, pois são encontrados em ambientes aquáticos e terrestres. Sua dieta também é variada, existindo animais herbívoros, carnívoros, parasitas e até mesmo saprófagos (alimentam-se de cadáveres de plantas e animais).

Costuma-se dividir o Reino Animal em dois grandes grupos principais: os vertebrados e os invertebrados. Esse primeiro grupo, apesar de ser o mais conhecido, representa apenas 5% de todas as espécies de animais existentes. Os invertebrados, por sua vez, agrupam o maior número de espécies, com cerca de 95%. Vale destacar que essa classificação é artificial, sendo utilizada apenas para fins didáticos. Ainda que existam mais de 30 diferentes filos de animais, costuma-se restringir o estudo desse grupo à análise de apenas nove. 

  • Poríferos: grupo mais primitivo de animais. Trata-se de seres sésseis, com corpo repleto de poros, que vivem apenas em ambientes aquáticos. Esses animais possuem simetria radial, mas alguns podem ser assimétricos. Além disso, são seres filtradores cuja digestão ocorre exclusivamente no interior das células (digestão intracelular). Exemplo: Esponjas.

  • Cnidários: Seus representantes são predominantemente marinhos e destacam-se por apresentar dois folhetos embrionários (diblásticos) e simetria radial. Nesse grupo, surge uma cavidade digestiva denominada de cavidade gastrovascular. Entre esses animais, existem ainda representantes de vida livre e sésseis. Exemplo: Águas-vivas e caravelas.

  • Platelmintos: Conhecido popularmente como vermes chatos, esse grupo, que é triblástico e acelomado, apresenta simetria bilateral e achatamento dorsoventral do corpo. Exemplo: Planárias e tênias.

  • Nematelmintos: Também conhecidos como vermes, esses animais, diferentemente dos platelmintos, não possuem corpo achatado, e sim cilíndrico e com as extremidades afiladas. Apresentam tubo digestório completo. Exemplos: lombrigas e filárias.

  • Moluscos: Possuem corpo mole, e algumas espécies apresentam corpo recoberto por concha calcária. A maioria dos representantes é marinha, mas existem espécies de água doce e terrestres. Exemplo: Caramujos, polvos e lesmas.

  • Anelídeos: Sua principal característica é o corpo cilíndrico dividido em anéis (segmentado). Existem representantes de água doce, salgada e terra úmida. Exemplos: Minhocas e sanguessugas.

  • Artrópodes: Apresentam corpo segmentado com apêndices articulados e revestido por um exoesqueleto quitinoso. Graças à presença de exoesqueleto, esses animais não crescem constantemente, mas realizam mudas periódicas. Representam o filo com maior diversidade de organismos do Reino Animália. Exemplo: Insetos e crustáceos.

  • Equinodermos: Todos os representantes são marinhos e apresentam características que os tornam parecidos com os cordados. Exemplo: Estrela-do-mar e ouriços-do-mar.

  • Cordados: Apresentam como característica mais marcante a presença de um bastão flexível e fibroso denominado de notocorda durante alguma fase do desenvolvimento. Exemplos: peixes, anfíbios, répteis, aves e os mamíferos.

Fonte: 

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Reinos dos Seres Vivos: Reino Animália ou Metazoa; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reino-animalia.htm. Acesso em 14/10/2020.

Atividade

  1. Identifique qual a afirmativa verdadeira quanto às características animais.

 

  1. Todos os vertebrados são cordados

  2. Todos os vertebrados são mamíferos

  3. Os anfíbios e répteis são invertebrados

  4. Os peixes são animais invertebrados

  5. As aves são vertebradas, mas não são cordados

 

  1. Um determinado animal adulto é desprovido de crânio e apêndices articulares (braços e pernas). Apresenta corpo alongado e cilíndrico. Esse animal pode pertencer ao grupo dos:

  1. répteis ou nematelmintos

  2. platelmintos ou anelídeos

  3. moluscos ou platelmintos

  4. anelídeos ou nematelmintos

  5. anelídeos ou artrópodes